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28 de abril - Santa Gianna Beretta Molla

Santa Gianna Beretta Molla
Gianna Beretta Molla, nasceu em Magenta (Milão,Itália), no dia 4 de outubro de 1922, dia de São Francisco. Sendo pediatra dedicava especial atenção às mães e às crianças. Pretendia unir-se ao seu irmão, Padre Alberto, médico e missionário no Brasil que, com a ajuda do seu outro irmão engenheiro, Francesco, construíram um hospital na cidade de Grajaú-MA. A Beata Gianna, por sua saúde frágil, foi desaconselhada pelo Bispo Dom Bernareggi em vir ao Brasil, optando assim pela vocação matrimonial, que a abraça com entusiasmo, assumindo total doação "para formar uma família realmente cristã".

Na quarta gravidez, aos 39 anos em setembro de 1961 no final do segundo mês de gravidez, vê-se atingida por um fibroma no útero. Três opções lhe foram apresentadas: retirar o útero doente, o que ocasionaria a morte da criança, abortar o feto, ou a mais arriscada, submeter-se a uma cirurgia de risco e preservar a gravidez. Entrega-se então à Divina Providência e à oração. Alguns dias antes do parto, demonstra-se pronta a sacrificar sua vida para salvar a do filho: "Salvem a criança, pois tem o direito de viver e ser feliz!". Em 21 de abril de 1962, nasce Joana Manuela (Gianna Emanuela). Apenas teve a filha por breves instantes nos braços. Apesar dos esforços para salvar a vida de ambos, na manhã de 28 de abril, em meio a atrozes dores e após ter repetido a jaculatória "Jesus eu te amo, eu te amo", morre santamente.

"Meditata immolazione" (imolação meditada), assim Paulo VI definiu o gesto da Beata Gianna recordando, no Ângelus dominical de 23 de setembro de 1973, "uma jovem mãe da Diocese de Milão que, para dar a vida à sua filha sacrificava, com imolação meditada, a própria". É evidente, nas palavras do Santo Padre, a referência cristológica ao Calvário e à Eucaristia.

O milagre da beatificação aconteceu no Brasil, em 1977, na cidade de Grajaú, no Maranhão, naquele hospital onde queria ser missionária, onde foi beneficiada uma jovem protestante que tinha dado à luz.
Foi Beatificada pelo Papa João Paulo II, em 24 de abril de 1994 no Ano Internacional da Família, tendo sido considerada esposa amorosa, médica dedicada e mãe heróica, que renunciou à própria vida em favor da vida da filha, na ocasião da gestação e do parto.

Fonte: cancaonova.com

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